quinta-feira, 2 de maio de 2013

Eco de passagem

Um deserto, águas paradas, calmo como uma cidade abandonada.
É... faz tempo que não passo por esse lugar aqui... Nostalgico, mas revigoroso voltar para cá, sinto-me em casa. Como se eu fosse o filho que estivesse voltando, recordando os anos, e limpando a poeira dos móveis na velha casa a muito abandonada. Cada comodo, cada parede, uma lembrança, um sorriso, uma risada incontrolavel e várias imagens envelhecidas pelo tempo.
Bom, impossível não dizer que tenho saudades de escrever, mas com o avanço dos anos, o tempo que antes havia de sobra, hoje daria muito para tê-lo de volta. Não que isso sirva efetivamente como desculpa, pois tenho tempo livre sim, entretanto não mais aquela vontade incontrolável de por em palavras o que vem a mente como pensamentos alheios e aleatórios. Falta a vontade e não os pensamentos, porque por muitas vezes me pego pensando em textos e histórias novas para por no papel, ou até velhas histórias que vivem em minha mente, mas não saem do papel por preguiça e falta de vontade de para e escrever. Tenho o objetivo de aos poucos voltar a escrever, nem que sejam pequenos texticulos semanais ou coisas do genero. Ainda quero colocar no papel minha obra mental mais complexa e desenvolve-la ao extremo, a história de um anão em um mundo muito parecido com o real em seus tempos medievais, porém com um toque do fanstástico. Esse ano ao menos um capitulo de sua história eu predendo escrever, vou tentar me organizar para alcançar os objetivos traçados e quem sabe se houverem leitores, não os descepcionar.
Sinto como se nessa minha vinda aqui, passasse comodo à comodo dessa antiga casa, embora não tenha nem visto o site direito e pulado diretamente para a página de postagem, e ao fazer isso volta em mim o velho prazer de escrever e escrever sem a intenção de parar, como se houvesse mil palavras a ser escritas nessas linhas infinitas e eu realmente não ligo se não houver sentido algum nelas. Os filhos que gero aqui não crescem, mas envelhecem e se eternizam em palavras esquecidas e antigas, embora em cada um deles eu possa sentir um coração pulsante que dá a sensação de vida as inúmeras linhas e linhas que estão registradas.
Foi uma boa escolha afinal. Fazer essa leve passagem, para registrar um momento alheio e o desejo e continuar essa paixão que tenho pelas letras, mas que aos olhos de quem já leu, eu adianto que nunca estive parado! Alimento minha gana com palavras e histórias de outros autores e a fome por mais histórias e fantasias nunca é saciada, muito pelo contrário aumenta cada vez mais e mais.