Do que me Disseram
Por vezes gostaria de não acreditar nas palavras que você me disse meu amigo. Queria crer que não era verdade o que tivestes me digo há tanto tempo atrás, porque achava que o mundo poderia mudar com o passar dos anos e que nós éramos novos demais para tirar uma conclusão assim. Nós não, você. Mas não foram as primeiras palavras que não quis acreditar, longe disso. Foi apenas mais uma verdade que me contaram e eu neguei, não sei se por birra ou devaneio, entretanto eu disse "não" em minha mente, como se negasse a verdade que estava diante de meus olhos. Tinha sobre a vista uma nuvem pálida e densa que se misturava com a água da chuva e fazia com que nada eu pudesse enxergar, e com isso era assim que eu mesmo ia me cegando por não querer ver tudo isso. Você tinha razão afinal. Esse dia só me faz realmente perceber que estou sozinho e que as pessoas nas quais eu mais acreditei, simplesmente não se importam com o meu eu. Talvez por isso você odeie tanto o seu próprio dia, talvez por isso eu também deva odiar o meu. Lembro-me agora de tantas outras palavras que me disseram e eu ignorei, e que por ventura da vida ou uma oportunidade que ela me deu, pude conferir na pele que era real. Tantas verdades jogadas ao vento para que todos possam ouvir, mas ninguém quer escutar... E eu sou um dos que não quer. Prefiro crer na fantasia de um mundo bom do que encarar a realidade cruel do mundo.
Os pensamentos que a mente já não mais suporta ter são passados adiante para que alguém mais possa ver que a loucura não pertence há uma só pessoa...
sábado, 31 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Ouça, por favor..
Névoa Mental
"E são das besteiras, das pequenas coisas, que nascem os mais profundos lagos de sentimentos tenebrosos. É do alheio, do cotidiano saturado que provém aquilo tudo que meus olhos estão cansados de ver, pois todo o dia tenho de cumprimentar essa 'coisa' que dorme aqui em meu quarto. Ela se esconde nas sombras que os movéis fazem, e brinca comigo como uma criança de cinco anos faz com seus tios. Não tenho mais forças para brincar, ela já me cansou demais e o sol demora à nascer a cada dia, e por vezes ainda, nem com a vinda do astro-rei ela vai embora. Santa insistencia, só pode me amar! Mas... Se eu pensar bem, acho que viver sem ela seria dificil demais, até porque ela me faz companhia nesses dias frios de Julho, quando os ventos sopram mais fortes e as tempestades são mais constantes. As músicas que embalam o ambiente fazem com que uma penumbra aconchegante caia sobre o comodo que aos poucos vai escurecendo com a entrada da luz negra da noite, que mancha as paredes com as sombras que cria. A mente se perde na estrada imaginária e em uma curva do relógio se vai sem rumo e nem tempo; os trilhos do trem ficaram para trás, mas eu ainda posso sentir o vagão acelerar! Não sei o que há embaixo dele, por onde ele anda, mas vou acelerando mais e mais só para sentir aquela velocidade em meu corpo quase como se pudesse voar!
Pena que ao olhar para baixo... Vejo o que o trem destruiu e agora sei que não há mais volta para concertar aquilo que deixei para trás... Me vejo em meu quarto, bem onde estava minutos atrás antes de delirar em algo que penso ser um sonho que tive, mesmo estando de olhos abertos, ou eu acho que estava... Enfim, não importa, pois agora devo continuar a minha busca eterna pelas palavras impronunciaveis que pairam no ar de meu quarto. E é quando aquele ser que ali estava, espalhado em minha cama me diz: "Pare de tentar fugir, de tentar encontrar algo que você sabe que não vai conseguir, deixe esses sonhos bobos para trás e venha comigo que vou lhe mostrar um mundo bem melhor e que não vai machucar você". Por um momento a proposta tentadora me pareceu ótima e abri a boca para concordar, entretanto foi ai que notei a face que se escondia por de trás de seu rosto, e virei as costas para ela dizendo o que ela não gostaria de escutar: "Prefiro morrer sozinho à ter que ir à alguma lugar com você Solidão". Então me ative a segurar minhas lágrimas, pois sabia que eu havia acabado de profetizar aquilo que o destino tinha reservado para mim..."
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Ouça... Ouça... Ouça minha voz
the fallen sky
"Mais uma vez o céu despencou sobre minha cabeça. Aquela tempestade toda que ali havia, cheia de nuvens negras e ventos aterrorizadores, veio abaixo em minha direção. Senti aquele peso nas costas e meus olhos falharam por um momento, quando tudo ficou preto. Os sentidos foram todos mergulhados em água fria e cambaliei por uns dois metros antes de conseguir me apoiar em uma árvore. Aquela imensidão toda estava a minha frente, como um animal que encara a presa antes de atacá-la, e eu era a presa que a faminta imensidão do céu iria esquartejar. Pus a mão na cabeça e vi o mundo todo rodar nele mesmo, por um instante achei que fosse apagar bem ali diante de tudo aquilo, porque não tinha mais forças para continuar, não mesmo. Foi quando senti aquela mão tocando meu ombro, posso jurar que senti uma mão me tocando, mas ao olhar para o lado não vi nada, não havia nada. Estranhamente eu sentia como se houvesse, na minha mente tinha! E por algum motivo que até hoje não sei qual é, retomei minhas forças, o resto que ainda possuia, para forçar os joelhos a não dobrar-se diante do magestoso céu. Nesse momento tive medo, um medo estranho que me invadia o corpo como se no sangue circulasse um liquido gelado que fazia com que o corpo todo tremesse de um frio que não era frio. Isso me dominou em segundos e loco senti que meu rosto estava rachando... Minha máscara havia sido descoberta e com ela iria-se a minha minha barreira de proteção, depois pela o mundo poderia ver o meu intimo, o meu eu verdadeiro. E o peso do céu que caia em direção da terra ainda estava sendo sustentado pelos meus ombros..."
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Ouça a minha voz...
"Eu precisava ter mais coragem, ser mais forte sabe? Porque no fundo isso ainda me atormenta. Parece que estou preso a algo lá do passado, como uma corrente que transcende o tempo. Queria ter mais força pra poder fazer o que devo fazer, sem ter medo de nada! Até me acho uma criança quando penso em fazê-lo e o corpo hesita, a mente diz que não. Mas não tenho. Mesmo que isso me pese na consciência, mesmo saiba que preciso dar um fim definitivo para tudo isso, ainda assim tenho receio desse fim... Receio de... Eu não sei, é como se não tivesse esse medo justamente por não saber o que pode vir a seguir, porque pela primeira vez eu fico sem norte, sem opções, sem saber o que virá a seguir. Primeira vez é sempre mais difícil, entretanto fui eu quem desejou não saber o que aconteceria, fui eu quem quis isso há muito atrás. E agora não tenho a coragem necessária pra poder dar um passo adiante. Ah um dia eu ainda ei de ter aquela motivação que por vezes me invade, mas que não dura o tempo suficiente para que eu, em exatase possa terminar o que tenho que fazer... Mas um dia eu teria, ah se terei..."
sexta-feira, 23 de julho de 2010
A Lenda Lendária II
"Se dependesse dele, acho que nunca tivera saído daqui. Mas é uma pena que sua vontade não possa ser ouvida, ainda mais quando é dele que estou falando, Lucadin.[...]"
Folha 16,
O Rei Sem Reino
"[...]Não havia como não gostar dele, desde o primeiro momento que o vi, senti algo estranho por ele... Sabia que era ele, era dele que Fel havia nos falado anos atrás! A bondade que seus olhos emanavam ficou gravada em minha mente e aqueles profundos olhos azuis me facinavam de tal maneira que minhas damas chegavam a me questionar sobre o que sentia por ele. Mas não era o que aquela fofoqueiras imaginavam! Era uma admiração incrível que eu não consegui nunca explicar ao certo. As vezes até acho que senti a mesma coisa que Burmel disse que sentiu quando viu Lucadin pela primeira vez. Não era possível que não me sentisse calma e tranquila quando ele estava ao meu lado... Isso é tão confuso que chego a me perder, mas o via como se fosse o pai que eu nunca tive, um alguém o qual poderia confiar de olhos fechados que jamais iria me trair. Acho que tudo isso veio porque Fel e Fio haviam falado dele e o mandaram para nós.
Lucadin... Aos poucos conseguiu conquistar todos do palácio como se fossem seus parentes! Era estranho, pois quando mais gente se aproximava mais alegre ele ficava, odiava ter de ficar sozinho e isso eu nunca entendi muito bem porque. Afinal nunca me contou muito de seu passado, somente umas histórias loucas que ouviamos junto das crianças. Até hoje sonho com aqueles contos cheios de mágia e aventuras por lugares que nunca tivera imaginado existir! Ficava me perguntando como alguém podia ter uma memória tão boa e ter viajado tanto sendo tão novo... Tanta foi minha curiosidade que um dia não resisti e quando as crianças já tinham dormido, não resisti e pergunte para ele, na frente dos outros mesmo! "Há quanto tempo já vives nessa terra Lucadin?". Eis que recebi a resposta que jamais pensaria, pois ele sabia que se falasse a verdade nenhum de nós iria levá-lo a sério, então me disse bom sua voz terna e calma "Comecei a viver quando encontrei todos vocês, foi ai que entendi o que era viver". Sabio aquele Lucadin, terminou a frase olhando para Lena, que não se conteve e o abraçou emocionada com suas palavras. Ele era parte de nossa família, parte de nós... E somente mais tarde fomos descobrir toda a verdade sobre ele e o que escondia em seu peito.
No dia em que partiu ele prometeu a todos nós que voltaria, embora não tenha nos dito quanto, disse que voltaria. E nós como bons amigos que somos, o prometemos esperar pelo seu retorno de braços abertos, pois mesmo não sendo o seu povo, erámos sua familia e seu lar. Lilum ainda o fez prometer que viria vê-la, aquela garota por mais nova que ela fosse tinha plena noção das palavras que falara e sabia que o velho Lucadin não iria resistir e dizer não a uma pequena menina como ela. Vovô Lucadin, como ela o chamava se foi para até hoje não voltar... Creio que jamais o verei novamente, mas sei que em algum lugar ele ainda pensa em voltar para sua casa, sinto que está vivo! Perdido em algum canto do mundo, chorando em certas noites quando pensa nos anos que passamos juntos. Mas um choro não de tristesa e sim de felicidade com lágrimas doces que rolam por seu rosto assim como rolam por meu agora em meus últimos momentos. Sim meu 'pai' reservei estas últimas folhas para ti... Somente para ti. São as folhas que tu me dastes aquele primeiro dia em que você chegou ainda assustado com a 'calorosa' recepção que Lena lhe deu. Sei que podes sentir os nossos corações que chamam por ti, pois sempre conseguira falar as palavras certas tanto para mim como para Lena e acalentava-nos como se fossemos suas filhas. Ah Lucadin... Nesses meus últimos momentos gostaria de poder te ver mais uma vez... Porque sei que quando eu me for, demorará demais para que tu se junte à mim e Darlan, que me espera lá em cima... Ainda tens que fazer muita coisa meu 'pai' e por ti eu estarei sempre, sempre, esperando. Não tenho mais forças para escrever e sei que sabes das palavras que meu coração não encontra maneiras de expressar neste papel, o máximo que consigo por aqui é um simples: Amo você meu pai. Tomará que um dia possas ler isso e ver as marcas que deixastes em nós aqui em Lovena... Adeus papai, adeus Lucadin..."
Tifflen Arden, rainha de Lovena
quinta-feira, 22 de julho de 2010
A Lenda Lendária
Conto-lhes em primeira mão a Lenda Lendária de Lucadin... Ou parte dela que se reflete em minha mente nesse exato momento...
Folha 2,
Rascunho de um Retrato
"Em um tempo em que as coisas não eram como você as conhece hoje, quando ainda vivia-se nas florestas do velho continente, nesse tempo nasceu um homem, alguém que viria a se tornar uma lenda de seu tempo... Nasceu Lucadin. E nasceu como um herói deve nascer, da mais profunda tristesa que pode haver nesse mundo, pois o recem-nascido Lucadin só pode olhar para sua mãe uma única vez, antes dela perder as forças e deixá-lo no mundo. Mas ele não estaria sozinho, seu pai está vivo, pensariam os mais leigos, entretanto com as tribos atacando constantemente o pequeno vilarejo dele, seu pai se foi para nunca mais voltar daquela batalha. Então o jovem Lucadin estava realmente sozinho, e acabou sendo criado pela vida que o rodeava sem ter um lugar para o qual voltar. Uma infância um pouco difícil eu diria, mas nem assim nosso protagonista desanimou ou se desenvolveu como um garoto problemático, muito pelo contrario até! Sempre teve o sorriso no rosto e respeito pelo próximo o que se retornou sua marca sua tribo. Lucadin era um exemplo de criança a ser seguido, pois sempre pareceu ter mais idade do que realmente tinha, uma vez que sua conversa refinada e o habito de ouvir as pessoas era muito desenvolvido. Talvez até por ter de se virar sozinho desde sempre, mas isso trouxe para ele alguns aspectos um pouco ruins, como a solidão de seus mundo e a incerteza de ter seus amigos, era difícil para ele conseguir expressar tais sentimentos que guardava em seu peito. Mas era assim que era o Lucadin que conheci. Um sujeito alegre, com um coração enorme, inteligente e perceptivo como ninguém! E um mestre na caça! Habilidades raras hoje em dia, afinal, ou você caça ou você pensa, e Lucadin conseguia fazer magestrosamente ambas coisas o que me deixava estupefada. Grande homem aquele Lucadin.
Mas nunca mais ouvi falar dele desde que foi embora daqui de Lovena, suas histórias certamente ecoaram nos anos que passarem e seu nome sempre será reverenciado por sua nobreza. Alias, não conheci Lucadin desde a infancia não! Só sei o que ele me confessou uma vez, quando contava uma de suas histórias, afinal como tinha histórias aquele rapaz. Até hoje não sei se o que ele contava vinha de sua imaginação ou eram histórias reais mesmo. Me pareciam tão... Mágicas... Enfim, não sei, mas gosto de acreditar que eram reais, porque não consigo pensar que ele tenha mentido para todos nós! Não sei bem de onde Lucadin veio, porque veio e como veio, mas minha mãe sempre o tratou bem, assim como meu pai, então não vejo motivos para perguntar coisas que talvez seja melhor eu não saber. E também de nada me importa, pois isso nada mudaria! Ele será para mim sempre como um tio distante, no qual sempre poderei ajudar e contar com sua ajuda, foi o que ele me disse. E mesmo sabendo que ele era diferente de nós, eu acreditei. Era uma criança ainda e jamais me esqueceria daquela cena quando ele partiu e me disse tais palavras, minha mãe chorou e meu pai lhe entregou sua espada. Entretanto foi uma partida discreta para o restante do, por assim dizer, reino. Nada oficial, Lucadin não queria grandes manifestações ou uma choradeira em massa, ele apenas 'tinha' de ir, e disse para nós que se pudesse realmente ficaria! Entretanto algo lhe mostrou que seu lugar não era ali e precisava partir para continuar sua viagem, mas prometeu voltar! Ainda espero pelo dia em que o verei caminhando em nossa direção... Grande pequeno Lucadin... "
Lilum Ikel Warfild
quarta-feira, 21 de julho de 2010
By The Way II
I tried to see, I tried to find, I tried...
O Garoto de Lá
O mundo todo lá fora se agita e move como uma máquina louca que não para nunca. Tudo está funcionando perfeitamente, assim eu posso me deitar e relaxar. Aguentar esses problemas todos os dias não tem sido fácil, afinal não tenho mais descanso... Gostaria eu de ser aquele menino que tanto observo daqui de minha casa, ele é tão simples e tão despreocupado que me dá inveja. E por mais que ele esteja lá, ele com ele e mais ninguém, tão solitário em seu quarto eu sinto como se o mundo todo estivesse em suas mãos. O que é um tanto engraçado, até porque creio que não há mais ninguém a observá-lo, além de mim mesmo... Mas ele me parece tão superior, tão alheio a tudo o que o rodeia e aprecio muito isso, a capacidade de se abstrair.
Não entendo como ele pode ser tão só, sendo o garoto que é. O observo todo o dia e quase a todo o momento, pelo menos quando tenho algum tempo, pois algo nele realmente me chama atenção. É como se me reconhecesse nele, um eu de anos há atrás que estava como ele perdido no mundo sem um norte certo ou objetivo a alcançar. Até por isso que acho que ele possuí o mundo em suas mãos, afinal eu possuía e não tinha idéia disso. Vejo que esse mundo dele vai aos poucos avançando nas garras da escuridão, que o seduz aos poucos... Sinceramente espero que um dia ele possa se livrar delas e saia da realidade do seu quarto. Pois daqui posso ver o mundo que o espera, o mundo que ele tem para conquistar..
O Garoto de Lá
O mundo todo lá fora se agita e move como uma máquina louca que não para nunca. Tudo está funcionando perfeitamente, assim eu posso me deitar e relaxar. Aguentar esses problemas todos os dias não tem sido fácil, afinal não tenho mais descanso... Gostaria eu de ser aquele menino que tanto observo daqui de minha casa, ele é tão simples e tão despreocupado que me dá inveja. E por mais que ele esteja lá, ele com ele e mais ninguém, tão solitário em seu quarto eu sinto como se o mundo todo estivesse em suas mãos. O que é um tanto engraçado, até porque creio que não há mais ninguém a observá-lo, além de mim mesmo... Mas ele me parece tão superior, tão alheio a tudo o que o rodeia e aprecio muito isso, a capacidade de se abstrair.
Não entendo como ele pode ser tão só, sendo o garoto que é. O observo todo o dia e quase a todo o momento, pelo menos quando tenho algum tempo, pois algo nele realmente me chama atenção. É como se me reconhecesse nele, um eu de anos há atrás que estava como ele perdido no mundo sem um norte certo ou objetivo a alcançar. Até por isso que acho que ele possuí o mundo em suas mãos, afinal eu possuía e não tinha idéia disso. Vejo que esse mundo dele vai aos poucos avançando nas garras da escuridão, que o seduz aos poucos... Sinceramente espero que um dia ele possa se livrar delas e saia da realidade do seu quarto. Pois daqui posso ver o mundo que o espera, o mundo que ele tem para conquistar..
By the way
By the way
A Praia
Vi o futuro se transformar em passado bem à frente de meus olhos, tanto que eles secaram repentinamente e meu eu se perdeu ao tentar ser. A mare estava baixa e as ondas estouravam tão tranquilamente que não percebi o tempo passar como deveria de ser. A brisa maritma alisava meu rosto com tanto carinho que me sentia novamente no colo de minha mãe, ah como eram bons aqueles tempos... Apenas a música, minha inocencia e a praia vazia. Depois de tudo o que fiz não sei como ainda tenho coragem de voltar para cá, de olhar para algo que reneguei, que gritei aos céus que não queria mais, como posso ser tão assim... sujo... Mas eu consegui mentir bem até, todos sempre acreditaram que eu era feliz e nenhum deles jamais viu uma lágrima sequer sair de minha paltebras. Fiz tudo isso sem nem ao menos uma vez olhar para trás, e quando essas memórias me veem à mente sinto tamanha vergonha que a única vontade é de simplesmente desaparecer daqui. Ver algo além daquela névoa seria difícil demais para olhos comuns, mas os meus eram como fárois à noite em uma estrada, pois podia ver aquilo tudo que as pessoas não falam e nem sabiam. Com isso vinha a sensação de já ter vivido diversas situações o que fazia com que me confundisse e não conseguisse distinguir entre lembranças e devaneios. Entretanto eu estava ali novamente, onde tudo quase começou, o inicio daquele fim que eu ainda estava por conhecer. Ali, na minha frente.
O vento já soprava um pouco mais forte no fim da tarde e as ondas começavam a estourar com violencias nas pedras da encosta. Se fosse a primeira vez que eu estivesse ali, com certeza estranharia ver o céu nesse laranja quase rosa que abraçava o azul e tocava as águas lá trás no horizonte. Mas meu olhar estava tão longe dali que não me ative a essas belezas da natureza, pois eu viaja muito além do horizonte que o mar podia me mostrar. Era incrível demais aquele momento, por mais nostáugico que fosse, era demais! Internamente estava revivendo tudo o que me levou até ali e essas lembranças todas conseguiram me arrancar um sorriso modesto, quase que um riso, porque tinha me dado conta de todas as besteiras e peripécias que fiz. Nada que não me orgulhasse, mas algumas simplesmente tinha vergonha de lembrar. A brisa do mar banhava meus cabelos e ofuscava minha visão, fazendo com que eu realmente me sentisse um garoto à beira do mar, sentia até a areia fina nos meus meus pés descalços, tal como quando era uma criança. Era tudo tão natural que chegava a me assustar. Até então eu vivera sempre naquelas fortalezas de concreto e tinha me esquecido de como era bom se sentir em casa, se sentir querido. Porque afinal era assim que o vento da praia e o mar me recebiam de volta, eu estava de volta ao lugar no qual jamais tivera de ter saído. Mas dessa vez era diferente, pois meus olhos repousavam sobre algo que antes não estava ali, tenho certeza que não!
Eu teria percebido se estivesse aqui esse tempo todo, com certeza eu teria notado a presença desses olhos castanhos como a tempestade que repousavam nos meus e aquele sorriso que acalmava minha alma... Teria percebido...
segunda-feira, 19 de julho de 2010
As Páginas do Caderno I
And I will open the book of memories...
Vindo diretamente do livro vermelho que nada mais se escreve, abro aqui suas páginas para que possam saborear um pouco do que nele há. Vem de tempos remotos, mas que ainda vivem na mente como se fossem poucos dias atrás, e a data relata o nível de loucura que atingia o cérebro naquela noite que já não me lembro mais...
Mudando Permanentemente...
Um dia qualquer, uma oportunidade almejada por muitos, desperdiçada. Novos horizontes. Sentimentos sobrepostos. Esquecimento. Memória. Encontro com o passado.
Acorde depois de sonhar, leve isto para a vida, e faça seu melhor. Realize. Não é difícil, apenas dê tempo para que o tempo tenha tempo de mudar as coisas.
Vindo diretamente do livro vermelho que nada mais se escreve, abro aqui suas páginas para que possam saborear um pouco do que nele há. Vem de tempos remotos, mas que ainda vivem na mente como se fossem poucos dias atrás, e a data relata o nível de loucura que atingia o cérebro naquela noite que já não me lembro mais...
Mudando Permanentemente...
Um dia qualquer, uma oportunidade almejada por muitos, desperdiçada. Novos horizontes. Sentimentos sobrepostos. Esquecimento. Memória. Encontro com o passado.
São estas simples coisas que me rodeiam. Acho-as incrível, “aquele que tem joga fora”. Na vida nada muda. O ciclo é sempre o mesmo, somente muda se revoluções forem feitas, difícil. O passado tente a se repetir. Mesmo que não queiramos. Criamos um ciclo e ele sempre se repete, até o fim.
Mas a vida me surpreende, as escolhas vão e vem, tudo passa e repassa. Nada é, só será. Ciclos são quebrados antes de reiniciados. Vidas mudam, pessoas mudam, lugares mudam. È tudo tão rápido e tão devagar. Incrível. As coisas vão e vem, tudo sem importância, tudo sem lembranças e ao mesmo tempo, tudo guarda recordações. Pessoas são vistas de formas diferentes, sentimentos são outros, o passado é outro, as oportunidades também! Tudo tão diferente. A vontade de viver é renovada e você está livre, corra! Nada volta a ser como era. Dance a nova música! Nossa música sempre será aquela, mas porque não, ter outras? Abra a mente e deixe que sua imaginação tome conta!!!Acorde depois de sonhar, leve isto para a vida, e faça seu melhor. Realize. Não é difícil, apenas dê tempo para que o tempo tenha tempo de mudar as coisas.
20/09/07
00:45hrs
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sábado, 17 de julho de 2010
Shining Star
Era noite, uma noite de tamanha escuridão que via-se as estrelas perfeitamente. Mas isso só estava assim, pois havia faltado luz na cidade inteira bem naquele momento, na hora em que ele a encontrou. A falta de luz fez com que os céus clareassem toda a cidade em uma luz natural e bela, o brilho intenso das estrelas como se toda a via láctea estivesse sob suas cabeças. E por mais que aquele momento durasse apenas alguns minutos até que a luz artificial retornasse, pode-se ouvir um suspiro de surpresa de todos da rua, um sonoro "ohh" de admiração ecoou por entre os prédios e se espalhou como um vírus.
Então sem pensar duas vezes, porque se pensasse ele não faria, deu um passo para frente e quando o silencio reinou no ambiente, de sua boca saíram as palavras que ela jamais pudera esquecer. Ficaram marcadas em sua memória como uma marca feita com ferro quente. A voz saiu docemente enquanto as estrelas lá em cima o davam cobertura com o véu da noite que lhe protegia, e ele disse:
-Can you see that star? The brightest... That's you... Don't care how many stars have in the milky way tonight, you will always be the brightest to me. And I? I'm just a human... I'll never touch one star, I'll never have a star... And it's you that enlightens me, like those stars do to the planet...But one day I hope you fall from the sky like a fallen star and comes to me. I'll be waiting for this moment.
Então sem pensar duas vezes, porque se pensasse ele não faria, deu um passo para frente e quando o silencio reinou no ambiente, de sua boca saíram as palavras que ela jamais pudera esquecer. Ficaram marcadas em sua memória como uma marca feita com ferro quente. A voz saiu docemente enquanto as estrelas lá em cima o davam cobertura com o véu da noite que lhe protegia, e ele disse:
-Can you see that star? The brightest... That's you... Don't care how many stars have in the milky way tonight, you will always be the brightest to me. And I? I'm just a human... I'll never touch one star, I'll never have a star... And it's you that enlightens me, like those stars do to the planet...But one day I hope you fall from the sky like a fallen star and comes to me. I'll be waiting for this moment.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Antes do seu Tempo
O Catalizador
Por mais que tente seguir aquilo que é o correto, o que a lógica me diz para fazer e me mostre que as opções são poucas, se não somente há uma, a correta. Ainda assim consigo de alguma maneira descobrir um outro jeito de fazer as coisas, e provavelmente um jeito errado. Mas como já ouvi dizendo por ai "Vamos sair errando por ai", e na mente vem um pensamento simples e prático que me questiona "Porque não?". Afinal, é errando que conseguimos aprender (ou não). Entretanto a vida nos mostra o que o caminho da razão nega em aceitar, aquilo que sentimos no peito faz de alguma maneira com que nos percamos em nosso próprio mundo e fechemos a janela para ver o sol que nasce lá fora em um outro amanhã. Onde o mundo inteiro reside e há outros diversos mundos para serem explorados! Em outras palavras, somos pequenos de mais para que nos preocupemos com as coisas simples que transformamos em gigantescas tempestades. Sabe... O mundo não para e não vai parar por você! Nenhum mundo vai. Nem mesmo o seu...
Por onde ando na rua hoje eu consigo ver aquilo que não via, as intensas nebulosas que separam as pessoas e como essas estranhas nuvens vão se dissipando aos poucos quando nos aproximamos uns dos outros. Acho que é a necessidade de nos relacionarmos e descobrir, mesmo que inconscientemente, um mundo totalmente novo que há dentro do outro. Open your eyes to see what have in your insides... É difícil eu sei, mas não impossível eu lhe garanto. É como dar conselhos, nós sempre possuímos os melhores para os outros e adoramos poder opinar na vida dos outros como se para ele fosse fácil seguir à risca o que estamos dizendo. Porém quando cabe a nós escutar ou até mesmo seguir o que nós próprios acreditamos ser o melhor, isso não acontece. O caminho emocional se faz presente e mais forte do que a luz da razão que perde seu brilho para a insanidez da alma que sente, e isso de certa maneira afeta nossos pensamentos de uma maneira que até pode ser destrutiva. Alguns querem simplesmente sair correndo pelas ruas desertas, outros se trancam em seus cofres e choram até que as lágrimas sequem, uns sentem as trevas entrando em seu corpo como se fosse banhado pela noite, ainda existem aqueles que largam tudo e se vão procurando algo que possa sanar essa dor que brota no peito, e ainda existem milhões de outros fazendo as coisas mais loucas que possa-se imaginar.
Com tudo nós somente enxergamos aquilo que queremos e a realidade ao nosso redor é perfeitamente moldada ao nosso bel prazer. Fazendo com que o que senteamos seja aquilo que os olhos veem à nossa frente, e como um catalizador bizarro o dia mostra sua face mais manipuladora, pois aumenta os efeitos daquilo que escondemos dentro do peito. Tente não desanimar nos dias cinzas e frios que fazem com que os ventos se agitem em seu peito e que a solidão aflore em sua pele. Tente não sorrir quando o dia lá fora brilha em luz e o ar fresco de convida para dar um passeio... Somos usados pela arte do dia e da noite da maneira que nosso coração e mente controlam tudo aquilo que nós jamais poderemos controlar, como as raízes que se fortalecem e os galhos que secam. Assim acontece conosco e vamos vivendo nesse entre espaço de mundos que nos deixa cada vez mais distantes uns dos outros...
Queria eu que às vezes a razão se sobrepusesse sob o peito e me permitisse ver que tudo aquilo que eu falei era verdade, porque creio que só assim conseguirei provar para mim mesmo que sempre estive certo. E que sempre soube de tudo o que iria acontecer como se pudesse sentir a chuva que se aproximava. Mas ainda que sabendo de tudo isso, eu tentava, eu insistia em tentar fazer com que as coisas mudassem e por mais que o fizesse mais as coisas me mostravam que qualquer esforço era inútil. Assim depois de me cansar, tive de aceitar que somente saberia, e nada que eu fizesse isso mudaria. Até hoje é assim e espero que um dia... Que um dia eu realmente possa estar errado sobre o que se procederá... Então da próxima vez me ouça com mais atenção e note em meus movimentos os mais pequenos detalhes do meu ser e quem sabe você descubra o que minhas palavras realmente querem lhe mostrar. Deixe-se levar pela razão e censure seu coração, pois o catalizador não escolhe para qual lado ele penderá, isso é de sua responsabilidade. Opine bem amigo, enquanto eu me adiantarei e lhe esperarei no lugar no qual sei que vai estar...
Por mais que tente seguir aquilo que é o correto, o que a lógica me diz para fazer e me mostre que as opções são poucas, se não somente há uma, a correta. Ainda assim consigo de alguma maneira descobrir um outro jeito de fazer as coisas, e provavelmente um jeito errado. Mas como já ouvi dizendo por ai "Vamos sair errando por ai", e na mente vem um pensamento simples e prático que me questiona "Porque não?". Afinal, é errando que conseguimos aprender (ou não). Entretanto a vida nos mostra o que o caminho da razão nega em aceitar, aquilo que sentimos no peito faz de alguma maneira com que nos percamos em nosso próprio mundo e fechemos a janela para ver o sol que nasce lá fora em um outro amanhã. Onde o mundo inteiro reside e há outros diversos mundos para serem explorados! Em outras palavras, somos pequenos de mais para que nos preocupemos com as coisas simples que transformamos em gigantescas tempestades. Sabe... O mundo não para e não vai parar por você! Nenhum mundo vai. Nem mesmo o seu...
Por onde ando na rua hoje eu consigo ver aquilo que não via, as intensas nebulosas que separam as pessoas e como essas estranhas nuvens vão se dissipando aos poucos quando nos aproximamos uns dos outros. Acho que é a necessidade de nos relacionarmos e descobrir, mesmo que inconscientemente, um mundo totalmente novo que há dentro do outro. Open your eyes to see what have in your insides... É difícil eu sei, mas não impossível eu lhe garanto. É como dar conselhos, nós sempre possuímos os melhores para os outros e adoramos poder opinar na vida dos outros como se para ele fosse fácil seguir à risca o que estamos dizendo. Porém quando cabe a nós escutar ou até mesmo seguir o que nós próprios acreditamos ser o melhor, isso não acontece. O caminho emocional se faz presente e mais forte do que a luz da razão que perde seu brilho para a insanidez da alma que sente, e isso de certa maneira afeta nossos pensamentos de uma maneira que até pode ser destrutiva. Alguns querem simplesmente sair correndo pelas ruas desertas, outros se trancam em seus cofres e choram até que as lágrimas sequem, uns sentem as trevas entrando em seu corpo como se fosse banhado pela noite, ainda existem aqueles que largam tudo e se vão procurando algo que possa sanar essa dor que brota no peito, e ainda existem milhões de outros fazendo as coisas mais loucas que possa-se imaginar.
Com tudo nós somente enxergamos aquilo que queremos e a realidade ao nosso redor é perfeitamente moldada ao nosso bel prazer. Fazendo com que o que senteamos seja aquilo que os olhos veem à nossa frente, e como um catalizador bizarro o dia mostra sua face mais manipuladora, pois aumenta os efeitos daquilo que escondemos dentro do peito. Tente não desanimar nos dias cinzas e frios que fazem com que os ventos se agitem em seu peito e que a solidão aflore em sua pele. Tente não sorrir quando o dia lá fora brilha em luz e o ar fresco de convida para dar um passeio... Somos usados pela arte do dia e da noite da maneira que nosso coração e mente controlam tudo aquilo que nós jamais poderemos controlar, como as raízes que se fortalecem e os galhos que secam. Assim acontece conosco e vamos vivendo nesse entre espaço de mundos que nos deixa cada vez mais distantes uns dos outros...
Queria eu que às vezes a razão se sobrepusesse sob o peito e me permitisse ver que tudo aquilo que eu falei era verdade, porque creio que só assim conseguirei provar para mim mesmo que sempre estive certo. E que sempre soube de tudo o que iria acontecer como se pudesse sentir a chuva que se aproximava. Mas ainda que sabendo de tudo isso, eu tentava, eu insistia em tentar fazer com que as coisas mudassem e por mais que o fizesse mais as coisas me mostravam que qualquer esforço era inútil. Assim depois de me cansar, tive de aceitar que somente saberia, e nada que eu fizesse isso mudaria. Até hoje é assim e espero que um dia... Que um dia eu realmente possa estar errado sobre o que se procederá... Então da próxima vez me ouça com mais atenção e note em meus movimentos os mais pequenos detalhes do meu ser e quem sabe você descubra o que minhas palavras realmente querem lhe mostrar. Deixe-se levar pela razão e censure seu coração, pois o catalizador não escolhe para qual lado ele penderá, isso é de sua responsabilidade. Opine bem amigo, enquanto eu me adiantarei e lhe esperarei no lugar no qual sei que vai estar...
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Onde Moram os Sonhos
O Mundo dos Gigantes
Quando vão ver? Quando vão perceber? Quando? Quando!? Ninguém consegue enxergar que o mundo é muito maior do que eles podem imaginar, que as coisas não rodeiam somente esse minúsculo núcleo que é a sua vida. Fico me perguntando "Quando?", porque com essa visão limitada ao próprio umbigo cresce a futilidade e ilusão de uma realidade que não existe. Problemas comuns são superestimados e as coisas mais idiotas são impossíveis de se realizar. Por Deus acorda! A vida não se limita! Ela é muito mais, se expande pelos braços e penetra no universo ao nosso redor, o mundo em si não acaba na porta de sua casa... Gostaria que todos pudessem ver o quão simples e babaca são seus problemas do cotidiano, para que pudessem tratar as outras pessoas com a visão de mundo mundo que todos merecemos. As limitações são criadas por nossa própria mente que para se proteger da imensidão que existe lá fora, filtra a informação e constrói o nosso mundo, que mesmo sendo só nosso está longe de ser perfeito. E nisso tudo se complica, cada formiga se torna um invencível monstro de sete cabeças como se fosse um conto para crianças.
Sinceramente não sei o que é preciso para fazer com que abram os olhos para as coisas que estão ai, logo na sua frente! Acho que eles precisam todos descobrir o mundo, pois tenha certeza que um dia o mundo irá descobrir você.
Quando vão ver? Quando vão perceber? Quando? Quando!? Ninguém consegue enxergar que o mundo é muito maior do que eles podem imaginar, que as coisas não rodeiam somente esse minúsculo núcleo que é a sua vida. Fico me perguntando "Quando?", porque com essa visão limitada ao próprio umbigo cresce a futilidade e ilusão de uma realidade que não existe. Problemas comuns são superestimados e as coisas mais idiotas são impossíveis de se realizar. Por Deus acorda! A vida não se limita! Ela é muito mais, se expande pelos braços e penetra no universo ao nosso redor, o mundo em si não acaba na porta de sua casa... Gostaria que todos pudessem ver o quão simples e babaca são seus problemas do cotidiano, para que pudessem tratar as outras pessoas com a visão de mundo mundo que todos merecemos. As limitações são criadas por nossa própria mente que para se proteger da imensidão que existe lá fora, filtra a informação e constrói o nosso mundo, que mesmo sendo só nosso está longe de ser perfeito. E nisso tudo se complica, cada formiga se torna um invencível monstro de sete cabeças como se fosse um conto para crianças.
Sinceramente não sei o que é preciso para fazer com que abram os olhos para as coisas que estão ai, logo na sua frente! Acho que eles precisam todos descobrir o mundo, pois tenha certeza que um dia o mundo irá descobrir você.
O Simbolo da Sabedoria
I feel strange today...
É como se uma serpente se alojasse no fundo da alma, rastejando lentamente pelos labirintos que lá existem. Desbravando mundos que você desconhecia que estavam dentro de si mesmo, onde seu pensamento nunca pode chegar. Fazendo com que você veja as coisas de outra maneira e conheça o seu real eu interior. A serpente que desceu pela garganta e foi deixando seu rastro úmido, o dominou. A sensação de como se estivesse sendo sufocado pela saliva que brota na garganta me faz delirar, me faz viajar... Viajo para longe em um tempo onde as coisas realmente acontecem e as pessoas não ficam sentadas em suas casas esperando que a vida passe ou apenas impotentes de fazer qualquer coisa que queiram. Um lugar, um mundo, não sei! Mas é onde a liberdade governa e (desculpe o linguajar) foda-se o amanhã, fodam-se as consequências, porque o que importa é se sentir bem! Um momento de explosão do ser, onde o eu se confunde comigo e nós somos ambos o mesmo. Então a mente já não acompanha mais o raciocínio ilógico que toma conta da cabeça como as nuvens castanhas que tingem o céu com a tempestade. E daquela explosão saí algo novo, sem medo do amanhã, sem medo do que possa vir acontecer e que as palavras não mais escravizará. Era eu um senhor das palavras, todas elas minhas escravas que tinham de me obedecer, entretanto agora isso se desfaz e todas se voltam contra mim, usando-se como bem entendem e fazendo com que eu veja meu mundo caindo aos pedaços como um lego que se desmonta, como o castelo de areia que a água vem beijar. E aos poucos elas me fazem ver que tudo aquilo pelo qual sempre lutei, simplesmente não era nada e de nada valia. Um tesouro de ferro, que protegi com a vida e me perfurou como uma lança.
Hoje posso ver o que antes não via, sou quem não podia, e falo o que não deveria. As regras são um estorvo e cansei de não fazer tudo aquilo que sempre quis por mera comodidade do próximo ou o que irá acontecer depois que o sol de hoje se for. Pra mim não faz. Tudo isso porque aquelas serpentes me mostraram o caminho a seguir dentro de mim mesmo, afinal, todas as respostas estavam lá, até mesmo aquelas que não possuem perguntas! As serpentes azuis do povo antigo abriram minha mente para o que você deve buscar, cada um de sua maneira, cada um com seu tempo... Só não demore demais, pois não sou esperar por você! Quando vocês verem o que se foi, o que perderam por nunca ouvir minhas palavras, daí então será tarde para recompor aquilo tudo que já se foi na aurora do dia que passou. Ainda assim, creio que vão ser mais felizes do que um dia foram com essas vendas que cegam seus olhos castanhos. Não espere que a tempestade chegue para se proteger, pois virá dos céus a verdade que descerá seu véu sob aqueles todos que não conseguiram voar...
É como se uma serpente se alojasse no fundo da alma, rastejando lentamente pelos labirintos que lá existem. Desbravando mundos que você desconhecia que estavam dentro de si mesmo, onde seu pensamento nunca pode chegar. Fazendo com que você veja as coisas de outra maneira e conheça o seu real eu interior. A serpente que desceu pela garganta e foi deixando seu rastro úmido, o dominou. A sensação de como se estivesse sendo sufocado pela saliva que brota na garganta me faz delirar, me faz viajar... Viajo para longe em um tempo onde as coisas realmente acontecem e as pessoas não ficam sentadas em suas casas esperando que a vida passe ou apenas impotentes de fazer qualquer coisa que queiram. Um lugar, um mundo, não sei! Mas é onde a liberdade governa e (desculpe o linguajar) foda-se o amanhã, fodam-se as consequências, porque o que importa é se sentir bem! Um momento de explosão do ser, onde o eu se confunde comigo e nós somos ambos o mesmo. Então a mente já não acompanha mais o raciocínio ilógico que toma conta da cabeça como as nuvens castanhas que tingem o céu com a tempestade. E daquela explosão saí algo novo, sem medo do amanhã, sem medo do que possa vir acontecer e que as palavras não mais escravizará. Era eu um senhor das palavras, todas elas minhas escravas que tinham de me obedecer, entretanto agora isso se desfaz e todas se voltam contra mim, usando-se como bem entendem e fazendo com que eu veja meu mundo caindo aos pedaços como um lego que se desmonta, como o castelo de areia que a água vem beijar. E aos poucos elas me fazem ver que tudo aquilo pelo qual sempre lutei, simplesmente não era nada e de nada valia. Um tesouro de ferro, que protegi com a vida e me perfurou como uma lança.
Hoje posso ver o que antes não via, sou quem não podia, e falo o que não deveria. As regras são um estorvo e cansei de não fazer tudo aquilo que sempre quis por mera comodidade do próximo ou o que irá acontecer depois que o sol de hoje se for. Pra mim não faz. Tudo isso porque aquelas serpentes me mostraram o caminho a seguir dentro de mim mesmo, afinal, todas as respostas estavam lá, até mesmo aquelas que não possuem perguntas! As serpentes azuis do povo antigo abriram minha mente para o que você deve buscar, cada um de sua maneira, cada um com seu tempo... Só não demore demais, pois não sou esperar por você! Quando vocês verem o que se foi, o que perderam por nunca ouvir minhas palavras, daí então será tarde para recompor aquilo tudo que já se foi na aurora do dia que passou. Ainda assim, creio que vão ser mais felizes do que um dia foram com essas vendas que cegam seus olhos castanhos. Não espere que a tempestade chegue para se proteger, pois virá dos céus a verdade que descerá seu véu sob aqueles todos que não conseguiram voar...
domingo, 4 de julho de 2010
O Rugido
As Garras do Leão
O leão avança sobre a presa sorrateiramente e a vai matando apenas com o olhar. Seus olhos sedentos por aquela carne nua estão preenchidos com a luxúria que impera no ar, e a verdade é que a presa sabe da presença de seu predador. Com o corpo todo curvado, pronto para atacar o animal se controla e não pula para matar, pois ele precisa de mais, mais dessa sensação que o invade e domina, que o faz sentir como se o mundo todo esperasse por sua vitória. Ele sabe que depois de conquistar, irá sempre querer mais e mais, como uma droga que vicia já no primeiro uso. E isso corre pelas veias e irriga o corpo todo que treme de nervoso com a ansiedade da situação, pois a poucos metros está sua linda presa e sua carne nua e crua banhada pelas luzes da noite. O vento acaricia sua juba e o faz delirar numa mistura de sensações que fazem seu corpo arder de calor, e no momento em que o instinto o toma e ele vai pular sobre sua vitima, sem nenhum pesar uma mão o segura pelo pescoço. Seu corpo pára no ar e a presa o avista! Ainda que soubesse e esperasse por ele, ao vê-lo ela foge correndo olhando para trás com a impressão de que nunca mais irá voltar para as garras daquele predador.
Nisso o leão se enfurece, e seus olhos se enchem com um fogo que ilumina a noite, a linda juba que portava se transforma em chama pura que trêmula agressivamente. Ele se debate para tentar se soltar, para atacar quem o impediu de avançar, que o impediu de conquistar sua bela presa e a saciar um pouco da fome que o corrompe. Mas suas tentativas são todas em vão, a mão não o solta de maneira nenhuma e suas garras não conseguem alcançar quem o segura em pleno ar. Os rugidos enfurecidos afugentam os demais animais que ali por perto estavam, fazendo com que ele fique sozinho na noite com aquele ser que domina. Após esse ataque de raiva do leão, ele se acalma e pára de tentar se livrar do que o prende, porque já entendeu que não adianta o quanto ele se esforce, simplesmente não vai conseguir se libertar. E no momento em que pára e se acalma, quando sua juba volta para sua forma original e seus olhos não mais cospem fogo, o que o segurava o solta e ele volta ao chão. Mais que prontamente se vira para seu inimigo e prepara o salto de ataque, mas é ai então que ele reconhece quem o segurava. Sua expressão de espanto logo passa à de chateação, como se já soubesse por que esse alguém o parou no momento crucial de sua caçada. Eis que o ser se revela e mostra seu rosto, ele é apenas um homem não muito alto, nem muito baixo, não parecia ser tão forte ao ponto de conseguir segurar um leão com uma só mão, mais também não era esquio demais. Seus cabelos castanhos balançavam ao sabor do vento e seus olhos fixos nos do leão passavam uma confiança e superioridade absurda, até talvez tenha sido isso que fez o leão parar antes de atacá-lo. Eles pareciam conversar pelo olhar, mesmo que não falassem uma palavra sequer, e foi então que o homem falou, “Não vou deixar que você o domine, mesmo que seja um rei e que ninguém se oponha à você, eu irei. Pois se deixar somente você cuidando dele, sabes se lá o que poderá acontecer!”, o leão balançou sua juba como se discordasse do que ele falara e num rugido respondeu ao homem que falou “Sim eu sei que sem você, nem eu nem ele podemos estar aqui, mas ainda assim você sabe que possui seus limites e que esses instintos que tens influem no andar da carruagem lá fora.”. Sem muito interesse o animal apenas deu um rugido baixo como se concordasse com o que o homem dissera e assim ambos saíram caminhando pela mata como velhos amigos.
Não se sabe o que o leão respondeu ou o qual é a relação que ambos possuem, e de quem eles estavam falando, mas aqui nesse universo onde vivo à observar tudo, sei que há coisas que se interligam com outras lá fora em um lugar distante que nunca vi, só ouvi falar. Como cheguei não sei, mas quem sabe talvez um dia eu possa descobrir tudo isso que vejo aqui, o sentido das coisas e como elas acontecem. Até lá continuarei a observar esse rapaz de olhos vermelhos e cabelos castanhos que anda com o leão, pois algo nesses dois me é familiar e chama atenção. Melhor ir, pois não posso perdê-los de vista...
O leão avança sobre a presa sorrateiramente e a vai matando apenas com o olhar. Seus olhos sedentos por aquela carne nua estão preenchidos com a luxúria que impera no ar, e a verdade é que a presa sabe da presença de seu predador. Com o corpo todo curvado, pronto para atacar o animal se controla e não pula para matar, pois ele precisa de mais, mais dessa sensação que o invade e domina, que o faz sentir como se o mundo todo esperasse por sua vitória. Ele sabe que depois de conquistar, irá sempre querer mais e mais, como uma droga que vicia já no primeiro uso. E isso corre pelas veias e irriga o corpo todo que treme de nervoso com a ansiedade da situação, pois a poucos metros está sua linda presa e sua carne nua e crua banhada pelas luzes da noite. O vento acaricia sua juba e o faz delirar numa mistura de sensações que fazem seu corpo arder de calor, e no momento em que o instinto o toma e ele vai pular sobre sua vitima, sem nenhum pesar uma mão o segura pelo pescoço. Seu corpo pára no ar e a presa o avista! Ainda que soubesse e esperasse por ele, ao vê-lo ela foge correndo olhando para trás com a impressão de que nunca mais irá voltar para as garras daquele predador.
Nisso o leão se enfurece, e seus olhos se enchem com um fogo que ilumina a noite, a linda juba que portava se transforma em chama pura que trêmula agressivamente. Ele se debate para tentar se soltar, para atacar quem o impediu de avançar, que o impediu de conquistar sua bela presa e a saciar um pouco da fome que o corrompe. Mas suas tentativas são todas em vão, a mão não o solta de maneira nenhuma e suas garras não conseguem alcançar quem o segura em pleno ar. Os rugidos enfurecidos afugentam os demais animais que ali por perto estavam, fazendo com que ele fique sozinho na noite com aquele ser que domina. Após esse ataque de raiva do leão, ele se acalma e pára de tentar se livrar do que o prende, porque já entendeu que não adianta o quanto ele se esforce, simplesmente não vai conseguir se libertar. E no momento em que pára e se acalma, quando sua juba volta para sua forma original e seus olhos não mais cospem fogo, o que o segurava o solta e ele volta ao chão. Mais que prontamente se vira para seu inimigo e prepara o salto de ataque, mas é ai então que ele reconhece quem o segurava. Sua expressão de espanto logo passa à de chateação, como se já soubesse por que esse alguém o parou no momento crucial de sua caçada. Eis que o ser se revela e mostra seu rosto, ele é apenas um homem não muito alto, nem muito baixo, não parecia ser tão forte ao ponto de conseguir segurar um leão com uma só mão, mais também não era esquio demais. Seus cabelos castanhos balançavam ao sabor do vento e seus olhos fixos nos do leão passavam uma confiança e superioridade absurda, até talvez tenha sido isso que fez o leão parar antes de atacá-lo. Eles pareciam conversar pelo olhar, mesmo que não falassem uma palavra sequer, e foi então que o homem falou, “Não vou deixar que você o domine, mesmo que seja um rei e que ninguém se oponha à você, eu irei. Pois se deixar somente você cuidando dele, sabes se lá o que poderá acontecer!”, o leão balançou sua juba como se discordasse do que ele falara e num rugido respondeu ao homem que falou “Sim eu sei que sem você, nem eu nem ele podemos estar aqui, mas ainda assim você sabe que possui seus limites e que esses instintos que tens influem no andar da carruagem lá fora.”. Sem muito interesse o animal apenas deu um rugido baixo como se concordasse com o que o homem dissera e assim ambos saíram caminhando pela mata como velhos amigos.
Não se sabe o que o leão respondeu ou o qual é a relação que ambos possuem, e de quem eles estavam falando, mas aqui nesse universo onde vivo à observar tudo, sei que há coisas que se interligam com outras lá fora em um lugar distante que nunca vi, só ouvi falar. Como cheguei não sei, mas quem sabe talvez um dia eu possa descobrir tudo isso que vejo aqui, o sentido das coisas e como elas acontecem. Até lá continuarei a observar esse rapaz de olhos vermelhos e cabelos castanhos que anda com o leão, pois algo nesses dois me é familiar e chama atenção. Melhor ir, pois não posso perdê-los de vista...
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Palavras Internas
Agradeço à quem deixou um comentário ali no outro texto, mas vale lembrar que os textos são histórias aleatórias e não algo que realmente esteja passando em minha vida... (ou não)... E crer em Deus é muito relativo. Mas obrigado por ler e comentar ;D
A Realidade que Não é Vista
Às vezes vejo coisas que não existem, outras me aparecem pensamentos que não fazem sentido nenhum e dentre o tempo dessas coisas acontecerem sinto o que não deveria sentir, um sentimento estranho que corrompe o próprio ser e quebra o silencio absoluto da alma com um urro de dor. As paredes de concreto vibram ao som do que não tem medida, assim se desmanchando como se fosse feitas de papel machê. Estranho e poético. Faz-me viajar dentro de um mundo que a escuridão domina como se fosse um véu negro que foi posto no mundo, mas posso ver as brilhantes estrelas no meu horizonte assim como se eu estivesse no meio da galáxia, e aquele silencio majestoso toma conta de todo o ambiente que perde o peso da atmosfera e me faz flutuar. As luzes da vida passam rápido por mim e me envolvem para mostrar o que há no além, algo que é mais profundo que a realidade e mais belo do que a pureza da natureza. Como se fosse um amigo sem face, mas que pode sentir o mesmo que eu, que vê as mesmas coisas que eu e me entende perfeitamente como ninguém. Meu velho amigo que vem me visitar no crepúsculo de cada dia, hoje se perde no véu da noite e o vento o guia até mim. Uma alegre companhia triste que faz com que o sorriso mais forçado seja esboçado no rosto molhado pelo vento que sopra vindo da lua. É como se tivesse sido transportado para um outro lugar além do aqui e agora, onde o tempo passa mais devagar, todos enxergam o que só eu vejo e onde há uma beleza estranha no ar. A atmosfera é mais densa e acolhedora como um fim de tarde que venta forte e trás o aroma da água que estoura lá embaixo nas pedras do velho forte que aqui jaz. Lindo como um dia de outono e gelado como o mais belo inverno, esse é o lugar no qual eu pertenço e posso ir quando ninguém mais consegue me dar a mão... Pois eles não conseguem ver as asas que nós todos temos porque a vida as arranca facilmente e faz com que você não acredite mais no destino que se impõe a sua frente, nu e cru como deve ser. Entretanto meu transe tem sempre um fim, e acabo por acordar pela manhã com o sol batendo em meu rosto e o rádio tocando aquela música que diz “Hello darkness my old friend, I come here to talk you again...” um lindo som do silencio da alma que reside no peito de cada um e me faz fechar os olhos mais uma vez...
A Realidade que Não é Vista
Às vezes vejo coisas que não existem, outras me aparecem pensamentos que não fazem sentido nenhum e dentre o tempo dessas coisas acontecerem sinto o que não deveria sentir, um sentimento estranho que corrompe o próprio ser e quebra o silencio absoluto da alma com um urro de dor. As paredes de concreto vibram ao som do que não tem medida, assim se desmanchando como se fosse feitas de papel machê. Estranho e poético. Faz-me viajar dentro de um mundo que a escuridão domina como se fosse um véu negro que foi posto no mundo, mas posso ver as brilhantes estrelas no meu horizonte assim como se eu estivesse no meio da galáxia, e aquele silencio majestoso toma conta de todo o ambiente que perde o peso da atmosfera e me faz flutuar. As luzes da vida passam rápido por mim e me envolvem para mostrar o que há no além, algo que é mais profundo que a realidade e mais belo do que a pureza da natureza. Como se fosse um amigo sem face, mas que pode sentir o mesmo que eu, que vê as mesmas coisas que eu e me entende perfeitamente como ninguém. Meu velho amigo que vem me visitar no crepúsculo de cada dia, hoje se perde no véu da noite e o vento o guia até mim. Uma alegre companhia triste que faz com que o sorriso mais forçado seja esboçado no rosto molhado pelo vento que sopra vindo da lua. É como se tivesse sido transportado para um outro lugar além do aqui e agora, onde o tempo passa mais devagar, todos enxergam o que só eu vejo e onde há uma beleza estranha no ar. A atmosfera é mais densa e acolhedora como um fim de tarde que venta forte e trás o aroma da água que estoura lá embaixo nas pedras do velho forte que aqui jaz. Lindo como um dia de outono e gelado como o mais belo inverno, esse é o lugar no qual eu pertenço e posso ir quando ninguém mais consegue me dar a mão... Pois eles não conseguem ver as asas que nós todos temos porque a vida as arranca facilmente e faz com que você não acredite mais no destino que se impõe a sua frente, nu e cru como deve ser. Entretanto meu transe tem sempre um fim, e acabo por acordar pela manhã com o sol batendo em meu rosto e o rádio tocando aquela música que diz “Hello darkness my old friend, I come here to talk you again...” um lindo som do silencio da alma que reside no peito de cada um e me faz fechar os olhos mais uma vez...
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