Os tempos de escritor parecem que chegaram ao fim... O tempo se consome em outras coisas e os sentimentos descritos em palavras se acumulam no pensamento. Embora queira, não consigo mais escrever, as coisas cotidianas comem o tempo que tenho livre e o livre se torna inútil sem razão nenhuma. Mas né... A vida continua e ei de escrever quando tiver a ousadia de empunhar a caneta e dissertar sobre os mais loucos pensamentos que possa vir a ter. Até lá, as velhas reflexões ainda servem para aqueles que precisam pensar em pouco mais...
O Estranho Inverno no Verão
Logicamente impossível, nunca antes previsto. Aconteceu. Não, não. Nada pessoal, apenas um fenômeno que muitos, talvez, não esperassem que acontecesse, aconteceu. Uns dias de inverno, em pleno fim de janeiro. A temperatura não baixa muito, mas as pessoas saem de casa com casacos, e até luvas. O vento sopra gelado e é isso que deixa o dia cinza e chuvoso com cara de inverno. Estranhos dias, estranho choro do céu. Algo que afeta todos nesta cidade, viria a ser especial à um garoto em especial. Um dia, que talvez se parecesse com qualquer outro, mas não era... Era um dia frio, e com isso uma sensação estranha veio ao corpo do garoto, algo
que talvez ele não soubesse descrever, algo estranho e já vivido. Era como se hoje fosse algum ontem. Durante o dia, algo que nele repousava despertou, ele tentou se proteger e notou ser inútil. As coisas acontecem em seu tempo. E o tempo chegará. O garoto notou que o dia não era como um qualquer, que era um dia de inverno... Mas mesmo assim, nada de muito especial, ele passou o dia... e dormiu.
Estranhamente o novo dia de amanha que era hoje, também era de inverno. E o que havia despertado agora crescia em seu interior. Ai então, ele viu, ao sentir diversas sensações já vividas, que aquele era um dia que viera do passado. Sua vida parece um filme, a nostalgia é incrível e deliciosa. Ele então, ao ver que deveria de alguma forma voltar juntamente com o dia
para o ontem. Veste um casaco e deixa-se levar. O mundo pode ser dele hoje, afinal, não é um dia qualquer. Hoje ele vai viver diversas coisas que já viveu e se maravilhar com a vida e suas inumeráveis possibilidades. Ele vê que pode tudo, que não deve meter nada. E consegue enxergar, dentre os traços dos desenhos algo para se dizer feliz. Ele desenha. Faz da vida sua amiga, sabe que tudo é como é por algum motivo. O amanhã se tornará o ontem de hoje, assim como hoje virá a ser... A ser, simplesmente ser. Não ligue se alguém diz que não tem tempo, pois depois ela dirá que precisa de um passatempo, mas na verdade ela não quer que o tempo passe, porque quando ele passa ela reclama que passa... Então, melhor apenas usar o tempo.
Deixe-o mergulhar, ele não vai se afogar. Somente, esteja ali para dar-lhe a mão e tirá-lo do mar, quando te pedir...
O Estranho Inverno no Verão
Logicamente impossível, nunca antes previsto. Aconteceu. Não, não. Nada pessoal, apenas um fenômeno que muitos, talvez, não esperassem que acontecesse, aconteceu. Uns dias de inverno, em pleno fim de janeiro. A temperatura não baixa muito, mas as pessoas saem de casa com casacos, e até luvas. O vento sopra gelado e é isso que deixa o dia cinza e chuvoso com cara de inverno. Estranhos dias, estranho choro do céu. Algo que afeta todos nesta cidade, viria a ser especial à um garoto em especial. Um dia, que talvez se parecesse com qualquer outro, mas não era... Era um dia frio, e com isso uma sensação estranha veio ao corpo do garoto, algo
que talvez ele não soubesse descrever, algo estranho e já vivido. Era como se hoje fosse algum ontem. Durante o dia, algo que nele repousava despertou, ele tentou se proteger e notou ser inútil. As coisas acontecem em seu tempo. E o tempo chegará. O garoto notou que o dia não era como um qualquer, que era um dia de inverno... Mas mesmo assim, nada de muito especial, ele passou o dia... e dormiu.
Estranhamente o novo dia de amanha que era hoje, também era de inverno. E o que havia despertado agora crescia em seu interior. Ai então, ele viu, ao sentir diversas sensações já vividas, que aquele era um dia que viera do passado. Sua vida parece um filme, a nostalgia é incrível e deliciosa. Ele então, ao ver que deveria de alguma forma voltar juntamente com o dia
para o ontem. Veste um casaco e deixa-se levar. O mundo pode ser dele hoje, afinal, não é um dia qualquer. Hoje ele vai viver diversas coisas que já viveu e se maravilhar com a vida e suas inumeráveis possibilidades. Ele vê que pode tudo, que não deve meter nada. E consegue enxergar, dentre os traços dos desenhos algo para se dizer feliz. Ele desenha. Faz da vida sua amiga, sabe que tudo é como é por algum motivo. O amanhã se tornará o ontem de hoje, assim como hoje virá a ser... A ser, simplesmente ser. Não ligue se alguém diz que não tem tempo, pois depois ela dirá que precisa de um passatempo, mas na verdade ela não quer que o tempo passe, porque quando ele passa ela reclama que passa... Então, melhor apenas usar o tempo.
Deixe-o mergulhar, ele não vai se afogar. Somente, esteja ali para dar-lhe a mão e tirá-lo do mar, quando te pedir...
Um comentário:
Demorou, mas postou *-*' Compensou o tempo, o texto tá muito legal!
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