Os pensamentos que a mente já não mais suporta ter são passados adiante para que alguém mais possa ver que a loucura não pertence há uma só pessoa...
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Vancouver - Canadá
O Que Vancouver me Tirou.
A chuva tomou conta da cidade mais uma vez, uma última vez para nós. Foi triste, pois assim como quando chegamos agora a cidade chorava lágrimas contínuas e sem esperança. Aqueles últimos dias me pareceram como dias normais e até o último momento acreditei que tudo aquilo era familiar de mais. Era meu dia a dia afinal, mesmo que cada dia fosse sempre diferente do próximo. Em incontáveis momentos pensei que tudo aquilo sempre fora minha vida, creio que seja isso que chamam de "se adaptar", e nesses momentos não pensava em outra coisa que não ficar ali pelo resto de meus dias. Pois tudo o que estava a minha volta parecia ter sido sempre assim e até que seria bom se continuasse assim.
Saí de lá com a promessa de que um dia voltaria, não sei se vou poder cumprir com minhas palavras... A cada dia minha vida me leva a um diferente caminho com diferentes opções e diversas decisões a serem tomadas. Mas o coração bate forte pelo sentimento que por lá encontrei, era uma paixão por aquelas ruas, uma tranquilidade do ar, sem malicia ou qualquer má intensão, coisas que não encontro em minha terra. Foi difícil dizer Adeus a uma cidade que me recebeu tão bem. Entretanto creio que parte dessa experiência não seria assim tão boa se não fosse por conta das pessoas que me acompanharam nessa "vida" de apenas um mês. Digo vida e não aventura, pois a convivência diária nos proporcionou mais do que sermos apenas conhecidos; dividimos nossas experiências de vida, nossos momentos de felicidade, nossas aventuras risadas e até... (melhor isso ficar em Whistler). Emoções das mais várias foram partilhadas por todos e a convivência do dia-a-dia, pelo menos para mim, criou um laço que não será fácil ser esquecido. Foi um mês que pareceu ser muito mais tempo...
Aquele gosto amargo que senti quando deixei meu lar, já não mais permeava em minha boca e as lembranças de despedida das pessoas que me são importantes se tornaram memórias boas para se relembrar, embora eu não quisesse de fato voltar. Havia razões para permanecer, lugares à serem explorados, satisfações a serem alcançadas, e tudo isso com a companhia de pessoas que pude confiar e chamar de amigos.
Nosso pequeno passeio uma hora acabaria, e infelizmente hoje estamos voltando para casa. Aquela sensação estranha de voltar para casa... Nossas vidas recomeçam e todo o ciclo anterior a viagem se faz ativo mais uma vez, a grande mudança da rotina acabou quando deixamos o país da Maple Leaf e rumamos ao nosso mundo gaudério. Hoje mais uma vez aquele gosto amargo me veio na boca e me senti estranho tendo de dar adeus, sem nem ao menos dizer "adeus". Me senti nostálgico por lembranças que a pouco passaram, e senti saudade mesmo que não tenhamos nos separado por completos ainda. Foram situações únicas que recordarei com silenciosas lágrimas de felicidade.
Sei que o tempo irá passar, que as coisas em nossas vidas irão mudar, mas aqueles dias em Vancouver eu jamais me esquecerei, pois estarão para sempre em minhas memórias e mesmo que talvez um dia volte para lá, sei que não será igual, pois vocês todos não estarão ali para me fazer companhia.
Obrigado à todos que fizeram parte dessas memórias, sentirei muitas saudades, vocês são importantes para mim.
Desses dias irei lembrar para sempre...
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
A Um Bom Amigo, Uma Homenagem II
O Despertar de Uma Estrela
Parte II
"O que se perdeu, já se foi e não adianta tentar recuperar, rostinhos bonitos não vão lhe salvar e o tempo que já passou jamais voltará." Aquela frase abateu a pobre garota e lágrimas nasceram em seus olhos para percorrer o rosto de pele suave e macia. Não conseguiu conter o coração que pulsava ligeiro, quase como se estivesse no seu pescoço, pois podia sentir a sensação de ser sufocada de dentro para fora. As palavras foram como adagas que entraram em seu peito sem dó nem piedade, apenas a perfuraram friamente, mas fizeram questão de deixá-la viva para sentir a dor dos cortes. Os ferimentos não irão fechar tão facilmente e as cicatrizes vão permanecer em sua mente pelo resto da vida, apenas ficando mais secas e fazendo com que ela própria fique seca e sem vida.
A mulher nada mais era do que uma velha de cabelos brancos e poucos dentes na boca, mas a maneira com que se arquejou e falou tais palavras mexeu de maneira inexplicável com a cabeça da garota que agora andava agitada pelas ruas cheias de gente. Em sua mente o som dos sinos da igreja ressoava e ela sabia que apenas devia correr, correr para o mais longe possível da igreja, mas ao olhar para trás não conseguia ver os sinos que perturbavam seu cérebro. Havia algo de errado e ela não sabia o que era; todo aquele mundo estava errado e podia sentir que não pertencia àquilo ali. De repente ao passar pela multidão uma imensidão branca se abriu em sua frente e o chão terminava onde a película branca começava; até mesmo o céu fora tomado pelo branco mais profundo que já vira. Teve de dar dois passos para trás, não podia crer na cena que seus olhos estavam testemunhando, até mesmo os prédios perdiam a forma e se misturavam com o "nada" em sua frente, era como se tudo se desfizesse ao chegar perto daquilo. Sentiu medo, e não pode correr, a multidão em suas costas estava toda parada e sem cor. Suas pernas se paralisaram com o desespero do momento, e só então ela percebeu que os sinos já haviam parado há algum tempo, mas agora um estranho chiado começou a soar pela rua. O espaço a sua frente foi distorcido pelo som que a cada segundo se tornava mais alto e mais rápido, até que o espaço branco foi sendo quebrado em pequenas partes como se fosse vidro estilhaçado e lá de dentro surgiu uma cruz feita de carvalho antigo e pesado que flutuava no meio da imensidão. Ao seu lado pessoas sem vida e sem rosto, apenas bonecos hipnotizados pela melodia que acompanhava a cruz gigante, um canto antigo que lhe era de alguma maneira familiar. Uma parte dela se sentia bem ouvindo aquela música, mas outra se revoltava e remexia dentro dela como se quiser sair e para com a música que a agitava. A cruz flutuava em sua direção e o som aumentava cada vez mais, a sensação de ser sufocada novamente tomou conta dela, o cantigo tentava dominar-la e fazer dela mais um ser sem vontade própria como todos aqueles que a rodeavam. Não podia se deixar controlar pelas lindas vozes que vinham do carvalho, e então decidiu correr, mas ao olhar para trás os seres sem vida estenderam as mãos para segurar-la impedindo-a de fugir. O desespero tomou conta de seu corpo e sua própria voz ecoou em sua mente "Corra!", sem hesitar seu corpo desviou como se fosse em câmera lenta das mãos que tentaram agarrá-la, e pelo meio da multidão tentou fugir. Tanto a suas costas dela e em sua frente uma multidão interminável se posicionava para dificultar seu caminho; ao fundo a cruz avançava em sua direção.
Ela correu por entre mãos e braços descoloridos e desprovidos de vida, não sabia bem ao certo como, mas ia avançando em sua fuga. Entretanto ao olhar para trás seu joelho direito bateu na parte de alguém e ela caiu de encontro ao chão. Os membros da multidão agarram seus pés e braços e a estenderam para o alto para que a cruz a alcançasse. Ela tentou se soltar, mas a força daqueles braços era inacreditável e mesmo que ela se debatesse nenhum membro se soltava, até que parou de tentar e deixou com que as lágrimas escorressem pelo seu rosto. Sabia que não podia desistir, algo estava a sua espera e ela não podia falhar! Levantou a cabeça para encarar a enorme cruz que pairava a sua frente, e nesse momento seu escapulário caiu para fora de sua blusa. Sem saber porque nem como, três palavras apareceram em sua mente e ela imediatamente as gritou para os ares: "MAGNUM CRUCIS: ELEUTHERIA!". Seus olhos castanhos transformaram-se em luzes azuis e uma forte luz branca saiu do escapulário libertando-a daquelas mãos e parando o canto da cruz.
A garota acordou assustada e ofegante com o grito que ouvira, ela sentou na cama assustada e quando ia procurar por seus país percebeu que a noite estava quieta como sempre. O grito que ouvira talvez tivesse sido apenas em seu sonho, apenas sua própria voz que no susto a tivera acordado. Entretanto aquele nome ressoava em sua mente: Eliot...
Parte II
"O que se perdeu, já se foi e não adianta tentar recuperar, rostinhos bonitos não vão lhe salvar e o tempo que já passou jamais voltará." Aquela frase abateu a pobre garota e lágrimas nasceram em seus olhos para percorrer o rosto de pele suave e macia. Não conseguiu conter o coração que pulsava ligeiro, quase como se estivesse no seu pescoço, pois podia sentir a sensação de ser sufocada de dentro para fora. As palavras foram como adagas que entraram em seu peito sem dó nem piedade, apenas a perfuraram friamente, mas fizeram questão de deixá-la viva para sentir a dor dos cortes. Os ferimentos não irão fechar tão facilmente e as cicatrizes vão permanecer em sua mente pelo resto da vida, apenas ficando mais secas e fazendo com que ela própria fique seca e sem vida.
A mulher nada mais era do que uma velha de cabelos brancos e poucos dentes na boca, mas a maneira com que se arquejou e falou tais palavras mexeu de maneira inexplicável com a cabeça da garota que agora andava agitada pelas ruas cheias de gente. Em sua mente o som dos sinos da igreja ressoava e ela sabia que apenas devia correr, correr para o mais longe possível da igreja, mas ao olhar para trás não conseguia ver os sinos que perturbavam seu cérebro. Havia algo de errado e ela não sabia o que era; todo aquele mundo estava errado e podia sentir que não pertencia àquilo ali. De repente ao passar pela multidão uma imensidão branca se abriu em sua frente e o chão terminava onde a película branca começava; até mesmo o céu fora tomado pelo branco mais profundo que já vira. Teve de dar dois passos para trás, não podia crer na cena que seus olhos estavam testemunhando, até mesmo os prédios perdiam a forma e se misturavam com o "nada" em sua frente, era como se tudo se desfizesse ao chegar perto daquilo. Sentiu medo, e não pode correr, a multidão em suas costas estava toda parada e sem cor. Suas pernas se paralisaram com o desespero do momento, e só então ela percebeu que os sinos já haviam parado há algum tempo, mas agora um estranho chiado começou a soar pela rua. O espaço a sua frente foi distorcido pelo som que a cada segundo se tornava mais alto e mais rápido, até que o espaço branco foi sendo quebrado em pequenas partes como se fosse vidro estilhaçado e lá de dentro surgiu uma cruz feita de carvalho antigo e pesado que flutuava no meio da imensidão. Ao seu lado pessoas sem vida e sem rosto, apenas bonecos hipnotizados pela melodia que acompanhava a cruz gigante, um canto antigo que lhe era de alguma maneira familiar. Uma parte dela se sentia bem ouvindo aquela música, mas outra se revoltava e remexia dentro dela como se quiser sair e para com a música que a agitava. A cruz flutuava em sua direção e o som aumentava cada vez mais, a sensação de ser sufocada novamente tomou conta dela, o cantigo tentava dominar-la e fazer dela mais um ser sem vontade própria como todos aqueles que a rodeavam. Não podia se deixar controlar pelas lindas vozes que vinham do carvalho, e então decidiu correr, mas ao olhar para trás os seres sem vida estenderam as mãos para segurar-la impedindo-a de fugir. O desespero tomou conta de seu corpo e sua própria voz ecoou em sua mente "Corra!", sem hesitar seu corpo desviou como se fosse em câmera lenta das mãos que tentaram agarrá-la, e pelo meio da multidão tentou fugir. Tanto a suas costas dela e em sua frente uma multidão interminável se posicionava para dificultar seu caminho; ao fundo a cruz avançava em sua direção.
Ela correu por entre mãos e braços descoloridos e desprovidos de vida, não sabia bem ao certo como, mas ia avançando em sua fuga. Entretanto ao olhar para trás seu joelho direito bateu na parte de alguém e ela caiu de encontro ao chão. Os membros da multidão agarram seus pés e braços e a estenderam para o alto para que a cruz a alcançasse. Ela tentou se soltar, mas a força daqueles braços era inacreditável e mesmo que ela se debatesse nenhum membro se soltava, até que parou de tentar e deixou com que as lágrimas escorressem pelo seu rosto. Sabia que não podia desistir, algo estava a sua espera e ela não podia falhar! Levantou a cabeça para encarar a enorme cruz que pairava a sua frente, e nesse momento seu escapulário caiu para fora de sua blusa. Sem saber porque nem como, três palavras apareceram em sua mente e ela imediatamente as gritou para os ares: "MAGNUM CRUCIS: ELEUTHERIA!". Seus olhos castanhos transformaram-se em luzes azuis e uma forte luz branca saiu do escapulário libertando-a daquelas mãos e parando o canto da cruz.
A garota acordou assustada e ofegante com o grito que ouvira, ela sentou na cama assustada e quando ia procurar por seus país percebeu que a noite estava quieta como sempre. O grito que ouvira talvez tivesse sido apenas em seu sonho, apenas sua própria voz que no susto a tivera acordado. Entretanto aquele nome ressoava em sua mente: Eliot...
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Vozes dos Ventos
Inércia da Humanidade
Diante de meus olhos passam o futuro e o passado como se fossem irmãos, unidos apenas pelo destino e como se não se confrontassem dia após dia. Corpos sem forma apenas espectros que pairam pelo ar e se limitam a minha própria imaginação, pois não podem viver fora de nós, não existe chance de vida para eles que não dentro de cada um que vive. Muitos vivem nesse mundo, mais do que seu cérebro pode contabilizar. Seres mutantes que se hospedam em todos que podem sentir o fluxo do tempo passar pelos seus corpos. O tempo que irá devastar o ser e deixará apenas sua mais frágil carcaça intocada, todo o resto perecerá e as emoções que nos corpos haviam serão lançadas ao vento para que o esquecimento as acolha. Nada mais importará e suas lembranças serão misturadas em um turbilhão luminoso elevando-se ao céu na procura de rumo mesmo que esse não exista. A triste cena de desespero onde não há para onde correr, apenas o fim da linha onde tu termina e se renova nascendo do zero mais uma vez, quando você deixa de ser você e tuas conquistas não são nada além de pó sideral. Passado e futuro, lado a lado, eles sabem que isso um dia irá acontecer, mas ainda assim te iludem com esperanças infundadas e um falso testemunho de bondade. Apenas mentiras e palavras jogadas ao vento, apenas as falácias contadas no passado e repetidas no futuro, apenas você acreditando em vidas que jamais estiveram de fato vidas, apenas sua vida. Não importa qual deles venha conversar com vós, apenas não acredite nas palavras e promessas que irão lhe fazer, o preço que pagarás não vai compensar o que irás receber.
Nas areias de uma terra sem fim nossas almas vão caminhar aleatoriamente tentando descobrir a razão de existirem mesmo que não haja respostas em lugar algum. E os pensamentos mais puros serão eliminados com arpões de aço para que os atingidos não possam se levantar, pois a ingenuidade não possui lugar aqui, somente a maldade e malicia podem perecer nas mentes dessas almas mortas. O sol que as banha é negro e sua luz escura os enterra na escuridão de um dia negro e sem fim. Um lugar sinistro onde a vida não ousa entrar e onde todas as memórias serão despejadas assim que os corpos forem dilacerados pelo tempo. Nada pode sobreviver. Não há porque haver mais vida quando toda a esperança já se foi e o presente foi assinado pela maldade que vive dentro de cada um, ou seja, não temos mais nada além de memórias de "bons tempos" e esperança de um futuro melhor, mas não possuímos nenhum esforço para fazer com que o presente seja bom, e não morra no esquecimento assim como nossas vidas irão se ficarmos parados esperando pelo dia do juízo do final. Um dia que nunca virá, um dia que não existirá. Façamos algo e não apenas observemos passado e futuro se distanciarem levando consigo toda a vida que um dia existiu em nossos seres, mas sim lutemos para que no hoje possamos alcançar nossos sonhos e daí quem sabe então abrirmos nossas, até então desconhecidas, asas e voemos para escapar da destruição do esquecimento que mora no horizonte de nossas vidas. Aí quem sabe possamos simplesmente ser felizes.
Diante de meus olhos passam o futuro e o passado como se fossem irmãos, unidos apenas pelo destino e como se não se confrontassem dia após dia. Corpos sem forma apenas espectros que pairam pelo ar e se limitam a minha própria imaginação, pois não podem viver fora de nós, não existe chance de vida para eles que não dentro de cada um que vive. Muitos vivem nesse mundo, mais do que seu cérebro pode contabilizar. Seres mutantes que se hospedam em todos que podem sentir o fluxo do tempo passar pelos seus corpos. O tempo que irá devastar o ser e deixará apenas sua mais frágil carcaça intocada, todo o resto perecerá e as emoções que nos corpos haviam serão lançadas ao vento para que o esquecimento as acolha. Nada mais importará e suas lembranças serão misturadas em um turbilhão luminoso elevando-se ao céu na procura de rumo mesmo que esse não exista. A triste cena de desespero onde não há para onde correr, apenas o fim da linha onde tu termina e se renova nascendo do zero mais uma vez, quando você deixa de ser você e tuas conquistas não são nada além de pó sideral. Passado e futuro, lado a lado, eles sabem que isso um dia irá acontecer, mas ainda assim te iludem com esperanças infundadas e um falso testemunho de bondade. Apenas mentiras e palavras jogadas ao vento, apenas as falácias contadas no passado e repetidas no futuro, apenas você acreditando em vidas que jamais estiveram de fato vidas, apenas sua vida. Não importa qual deles venha conversar com vós, apenas não acredite nas palavras e promessas que irão lhe fazer, o preço que pagarás não vai compensar o que irás receber.
Nas areias de uma terra sem fim nossas almas vão caminhar aleatoriamente tentando descobrir a razão de existirem mesmo que não haja respostas em lugar algum. E os pensamentos mais puros serão eliminados com arpões de aço para que os atingidos não possam se levantar, pois a ingenuidade não possui lugar aqui, somente a maldade e malicia podem perecer nas mentes dessas almas mortas. O sol que as banha é negro e sua luz escura os enterra na escuridão de um dia negro e sem fim. Um lugar sinistro onde a vida não ousa entrar e onde todas as memórias serão despejadas assim que os corpos forem dilacerados pelo tempo. Nada pode sobreviver. Não há porque haver mais vida quando toda a esperança já se foi e o presente foi assinado pela maldade que vive dentro de cada um, ou seja, não temos mais nada além de memórias de "bons tempos" e esperança de um futuro melhor, mas não possuímos nenhum esforço para fazer com que o presente seja bom, e não morra no esquecimento assim como nossas vidas irão se ficarmos parados esperando pelo dia do juízo do final. Um dia que nunca virá, um dia que não existirá. Façamos algo e não apenas observemos passado e futuro se distanciarem levando consigo toda a vida que um dia existiu em nossos seres, mas sim lutemos para que no hoje possamos alcançar nossos sonhos e daí quem sabe então abrirmos nossas, até então desconhecidas, asas e voemos para escapar da destruição do esquecimento que mora no horizonte de nossas vidas. Aí quem sabe possamos simplesmente ser felizes.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Um Novo Começo Sem Final
O Início do Antigo Novo
Tudo se move para o mesmo lugar, ao mesmo ritmo que correm para longe uma das outras. Aquela estranha sensação de ansiedade e nervosismo, que dava o frio na barriga e arrepiava a mente se foi com o passar dos dias. Os até então estranhos agora são como velhos amigos que se conhecem a anos. Mas lembro de como foi quando os pés tocaram o solo depois de exaustivas horas de voo, a sensação de que tudo aquilo era um sonho louco e que o destino não era o estranho lar que viríamos a conhecer, mas sim a antiga casa de onde todos tínhamos saído. Estranho foi chegar a um lugar no qual você não conhece, e chamar de lar.
Tudo se move para o mesmo lugar, ao mesmo ritmo que correm para longe uma das outras. Aquela estranha sensação de ansiedade e nervosismo, que dava o frio na barriga e arrepiava a mente se foi com o passar dos dias. Os até então estranhos agora são como velhos amigos que se conhecem a anos. Mas lembro de como foi quando os pés tocaram o solo depois de exaustivas horas de voo, a sensação de que tudo aquilo era um sonho louco e que o destino não era o estranho lar que viríamos a conhecer, mas sim a antiga casa de onde todos tínhamos saído. Estranho foi chegar a um lugar no qual você não conhece, e chamar de lar.
Entretanto hoje tudo parece tão comum que creio ser estranho se fosse diferente. É como se as coisas tivesse voltado a ser como antes, um antes que nunca tive embora me seja tão familiar. Os dias passam como o vento que move as nuvens gigantes no céu, e aos poucos os pensamentos vão se clareando e revelando que esse sonho é finito. A metade do caminho já foi alcançada e deixamos para trás as pegadas por onde passamos para nunca mais voltar, lugares que depois daqui veremos apenas em sonhos e memórias que nos irão arrancar sorrisos do rosto. E em algum por do sol em algum lugar do mundo alguém vai sorrir ao relembrar dos momentos que passamos juntos, quando escrevemos sem perceber, o roteiro de uma história que jamais se apagará da memória. O momento será de um devaneio rápido no crepúsculo do dia, para que a noite nos leve para a vida no aqui e agora, deixando os bons momentos em nossas caixas de lembranças para que quem sabe um dia possamos voltar.
First time I'm translating it to English, so sorry for any grammar error.
The Begin of Old New
Everything moves to the same place, on the same rhythm they run away from each other. Those strange sensation of nervousness and anxiety, caused the "cold in stomach" and made the mind ruffled itself was gone with the days that come. The, until now, unknown people today are like old friends that knew each other for years and years. But I can rebember how it was when my foots touched the floor after exhaustive hours of flight, the sensation that everything that happen was a crazy dream and the destination wasn't the strange home that we would know, but our old house from where we all have left behind. It was strange comes to a place that you don't know and call it home.
However today everything looks like so natural that will be strange if it was diferent. It is like the things had back to be how it was before, one before that I never had, even it been so familiar for me. The days passed like the wind moves the giants clouds in the sky, and little by little the thoughts are getting clear and revealing this finite dream. The middle of route already was reached and we left behind footprints in the places where we had passed to never back, places that we will see just in dreams and memories that will put a smile in our faces. And on some sunset in the world someone will smile remembering the moments we were together, when we write without realize it, the script of one story that will never fate from memory. The moment will be a fast wandering on the twilight, for the night take us to the here and now, letting the good moments in ours memories boxes to maybe one day we could back.
The Begin of Old New
Everything moves to the same place, on the same rhythm they run away from each other. Those strange sensation of nervousness and anxiety, caused the "cold in stomach" and made the mind ruffled itself was gone with the days that come. The, until now, unknown people today are like old friends that knew each other for years and years. But I can rebember how it was when my foots touched the floor after exhaustive hours of flight, the sensation that everything that happen was a crazy dream and the destination wasn't the strange home that we would know, but our old house from where we all have left behind. It was strange comes to a place that you don't know and call it home.
However today everything looks like so natural that will be strange if it was diferent. It is like the things had back to be how it was before, one before that I never had, even it been so familiar for me. The days passed like the wind moves the giants clouds in the sky, and little by little the thoughts are getting clear and revealing this finite dream. The middle of route already was reached and we left behind footprints in the places where we had passed to never back, places that we will see just in dreams and memories that will put a smile in our faces. And on some sunset in the world someone will smile remembering the moments we were together, when we write without realize it, the script of one story that will never fate from memory. The moment will be a fast wandering on the twilight, for the night take us to the here and now, letting the good moments in ours memories boxes to maybe one day we could back.
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