domingo, 6 de dezembro de 2009

Se eu falasse, você pensaria?

Falar e falar e falar, e nunca ser escutado. A normalidade nos atinge de tal maneira que a rotina se torna um lugar no qual você pode ir para fugir. Nada adianta revelar as verdades do mundo para aqueles que não querem escutar, nada adianta conversar com um surdo, ou pedir para que um mudo lhe dê as respostas que você precisa. A procura da verdade, nós esquecemos de enxergá-la dentro de nós mesmos. Para que tudo comece a mudar, é preciso que nos sejamos os primeiros a fazer isso, pois não existe nada mais injusto do que cobrar de terceiros algo que nem você mesmo faz! A hipocrezia disso chega a niveís assustadores, do amor ao trabalho e assim para a vida em si. A medida com que envelhecemos, vamos cada vez mais se fechando ao próximo que quando a alta idade nos bate a porta, vemos finalmente que ficamos sozinhos e que aqueles bons companheiros se perderam lá trás no caminho e que não nos demos conta. Cegos, não conseguimos ouvir seus gritos, pois eles também estavam alheios aos mesmos efeitos da vida, assim como nós... Mas peço-te que aprendendas à ouvir. Ouvir tudo o que em torno de você acontece e principalmente aquilo que lhe confessão, sinta o peso das palavras e assim veja a verdade que existe atrás delas. A pesquisa pelas verdades não é difícil, basta apenas que você consiga escutar tudo aquilo que ouve. Ouvir e sentir o que querem lhe passar é um dever! Já que ser informado de algo nesse mundo de desconfianças é uma honra e tanto, mas isso é outro tema... Por hora, apenas ouça o que quero lhe dizer...

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