domingo, 9 de janeiro de 2011

Deflexão

Viagem pelas Palavras

Pelas palavras me solto, pelas palavras eu viajo. Esse sou eu, essa é minha casa. Aqui nada tem limite e tudo é permitido, um lugar onde meus mais loucos sonhos podem enfim ganhar vida. Ninguém irá me reprimir ou ir contra o que falo ou penso, aqui posso correr. O mar infinito de palavras e palavras onde as histórias mais bonitas são contadas em um simples emarranhado de letras. Minha própria história foi contadada aqui, eu me descrevo em palavras por folhas e folhas e folhas, nunca conseguindo definir ou limitar, nunca ficando satisfeito com o que está escrito, mas sem jamais apagar. Pois o que a mente definha em sua lucides não devem ser simplesmente esquecidas apenas com o passar das correntes do tempo. E assim torno-me imortal enfim! Palavras nunca morrem. Letra após letra, nem pensar muito não, se não não ficaria bom. Por isso diversos monstros já foram criados, com palavras erradas, uma escrita chula e pobre, com pontos e virgulas totalmente erradas e desnecessárias. Mas esse sou eu, nunca fui perfeito e nem o que escrevo um dia será! Ainda que no momento do nascimento de meus imperfeitos textos eu os tenha odiado, hoje quando olho para cada um deles e vejo as maravilhas que são, fico impressionado em como consegui criar algo tão bom, pois não vejo em mim tal capacidade. Entretanto essa é a realidade que se apresenta e ainda assim mesmo com toda essa reflexão e pensamentos ilógicos a cerca de mim mesmo, não consegui me encontrar saber quem afinal eu sou. Creio que a busca esteja longe no fim, mesmo que a cada dia eu esteja mais próximo da resposta... Alias, todos estamos.

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