Galáxia dos Sonhos
A mente se perde quando cai e torna a virar parafuso no fluxo de energia que circunda a terra na velocidade do som. Toda àquela aurora se transforma em pura luz que brilha nos imensos "céus" do universo, como um grito silêncioso que cruza a galáxia. Por entre as estrelas mais distantes meu pensamento ecoá e se espalha nos véus das nebulosas que dançam com o vento do infinito. Tão escuro e tão brilhante, tão contraditório e simples. As correntes das nebulosas coloridas convidam a mente a viajar por suas estradas universais que ligam tudo o que há nesse universo longínquo, mas que não deixam com que você se livre delas tão facilmente. Contudo, perde-se é comum e as belas luas dos planetas alheios podem te mostrar o caminho de volta para casa, ou te levar para um lugar mais lindo e mais inacreditável onde seus sonhos são flutuar pelo espaço sideral em forma de passáros de luz.
Com o estalo da madeira do forro eu desperto para a realidade onde o teto é meu limite e as paredes delineiam até onde posso ir com meu pensamento, um sonho fechado dentro do quarto. Os olhos se abrem nas nuvens do céu azul que começa a aparecer horizonte laranjado daquele fim de tarde... Ah aqueles olhos... Eles ainda atormentam meus pensamentos que se perdem em isanidade misturada em prazer. Vejo-os nas brumas do universo de meu eu e ainda me perco ao ter de encará-los, e me pergunto o quão fraco sou. Apenas aqueles dois brilhantes podem me derrubar em segundos e toda a aurora e fantásia de minhas galáxias se esvai em poeira cósmica... Até quando? Até quando aquele olhar vai afetar a sanidade de meus sonhos....
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