segunda-feira, 26 de maio de 2008

Pensamento em palavras


O que vai e não volta, ou talvez até volte...


Mais um que se vai, outro que se foi. As coisas simplesmente acabam sem um aviso prévio. Quem fica, sofre as conseqüências, pois quem vai, já foi... Nunca boas, eles as suportam porque tem de suportar, não há o que fazer a não ser chorar. Deixar que tudo aquilo que lhe aperta o coração vá embora em cada lagrima gelada que escorre pelo rosto. É triste, mas é a vida, ou melhor, é a morte. Tão comum quanto o nascimento, ela existe, entretanto não significa final, para alguns é o contrario disto, seria o momento em que a alma que deixou o corpo tem outra chance para viver... Tão estranho, recomeçar sem nada saber...
Bom, isso depende da opinião de cada um, e não serei eu que vou querer mudar a sua. Mas mesmo assim, digo que tudo tem um propósito, seja ele o pior que for, tudo, exatamente tudo acontece por causa de alguma coisa, afinal, é a Lei do Equilíbrio. E agora você se pergunta: "O que é essa lei que ele inventou?". A resposta é simples, todavia, não fui eu que a inventei. Bem, vamos a resposta: É a lei que diz que tudo que você perder, irá ganhar e vice-versa, não sempre de mesmo valor, mas sempre com o mesmo peso.
Interprete-a como quiseres, acredite ou não, isso não é de meu interesse. Só escrevo hoje assim, a Deus-dará, pois não sei por que motivos, os acontecimentos de permitem isso ou não. Quero escrever sem ter de me preocupar, ou perguntar se isto ou aquilo é bonito ou se encaixa-se bem. Somente quero poder escrever sem parar! Pois quando parar, vai ser definitivo e sem aviso, assim como a morte... E também como ela, trará saudade à aqueles que consegui que lessem as palavras sem sentido e que conseguiram ver além do que eu mesmo quero expressar.
Escritor? Talvez, um dia, quem sabe... Ninguém sabe! Só tenho uma certeza nessa vida... Que ela não dura pra sempre e que eu querendo ou não, aqueles que à mim são próximos, sentirão saudades, mas essas serão boas, pois são elas que provarão que eu vivi e fui, mesmo sendo só uma partícula do universo, importante.



Encerrado o texto, gostaria de dedica-lo a duas almas que se foram. Primeiro a minha Prima-avó ou algo assim, nunca soube direito, mas o que importa é que ela era e ainda será, pois me ensinou muito mesmo eu sendo muito novo, muito importante para mim e eu a amava, Alice.
Não irei esquecer dos dias em tua casa nem dos beijos na minha orelha nas despedidas. Mesmo não tendo uma e não podendo te mostrar os textos que fiz, creio que irá gostar disso! Obrigado por viver em minha vida.

E a segunda alma, é para a gatinha de uma menina especial ai, que se foi e deixou um rombo grande no peito dela. Não sei o que escrever ou dizer para confortá-la, mas creio que esta homenagem é uma coisa que ela irá gostar, pois é o que posso fazer, não estando ao seu lado, quando mais precisas de mim... Então, vá para o Céu dos Gatos, Lilica


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