Loucuras do Dia-a-Dia
Parte 4
Do outro lado da linha uma suave voz me disse:
- Estou saindo de casa, tu já tá ai?
Imediatamente larguei minha caneta e respondi confiante:
- Não, estou saindo aqui da empresa e em dez minutos estarei lá, ok?
A resposta foi positiva e logo desliguei telefone. Arrumei alguns papeis em cima da mesa, peguei meu paletó, desliguei o notebook, peguei a pasta e sai do escritório quase que correndo. Por algum motivo bizarro não acreditava no que acontecia, porque... Nossa era bom demais, depois de tantos anos iríamos ser só nós dois de novo como tempos atrás foi, seria especial e inesquecível, pois a experiência da vida me mostrava que ela era a pessoa mais maravilhosa que já tive e tinha orgulho de ter! Passei na sala de meu sócio e avisei que estava saindo, porque tinha compromisso e afinal era sábado! Mas quando estava deixando o prédio lembrei que havia esquecido de algo em cima da mesa, algo importante que não poderia me esquecer, pois aconteceria essa noite e iria vivenciar isso uma vez na vida. Então corri para o elevador e voltei à minha sala para buscar aquele cartão roxo que havia esquecido.
Entrei no carro e o relógio já batia treze horas e quinze minutos, ou seja, para variar eu estava atrasado. Quase sem pensar voei para o restaurante afim dela não ficar braba de me esperar, mesmo que algo me dissesse que ela também iria se tardar, pois afinal eu deveria ter "puxado" isso de alguém não é mesmo? No transito só podia pensar no momento que se procederia e esquecia da sensação que tive ao acordar, até porque agora o sol brilhava forte lá fora e amenizava o frio que havia devido ao vento gélido. Ao chegar ao lugar marcado, e entrar no salão do restaurante logo a vi, a mais bonita de todas as mulheres do restaurante, ela estava a me esperar e pelo jeito tinha chegado a pouquíssimo tempo. Me dirigi até a mesa e ela me recebeu com um sorriso tão magnífico que meu peito ardeu em felicidade por tê-la convidado para aquele momento, pois ao ver seus olhos olhando para os meus tive a certeza de que ela também estava transbordando de felicidade.
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